quinta-feira, dezembro 01, 2005
Calçada do Correio Velho
Tenho livros de colecções. Álbuns com datas, sítios, pessoas de todo o mundo de todos os tempos. Colecções de selos. Tamanhos e vontades distantes, que marcam histórias de desencontro, de saudade, de amor viajante.
Na noite de orvalho caído, derramado nas pedras da Calçada do Correio Velho, encontrei destinos para entregar a um abraço. De carta lacrada, de sorriso enviado.
Os mensageiros chegam com o acordar perfumado das flores. Cantam a alvorada da passagem no tempo do primeiro dia. Tempo escrito, tempo sonhado. Que está guardado no lume da memória.
De uma história, de um selo encontrado.