quinta-feira, dezembro 22, 2005
Beijo de Luvas
Cada vez que calço as luvas, tenho sempre uma sensação de desconforto, de má disposição. Perco a sensibilidade do toque só para manter os dedos quentes. Em certas ocasiões, descalço-as. Mesmo que fique com os dedos roxos com sangue gelado. Descalço as luvas quando folheio um livro, quando dou o nó malvado nos atacadores, quando coço o gnomo que baloiça na minha orelha direita.
Hoje vi um beijo na sombra do sol. Um beijo lento, demorado, paciente. De olhos fechados um no outro, quietos a dançar como estátuas. Sem agarro de casaco de abraço, os lábios tocam-se para acordar o sol, para aquecer o sol.
Um beijo quente. Um beijo de luvas.
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Gosto tanto da tua suavidade. Sentes as coisas de uma maneira mesmo demorada. A purykura tem razão: lindo lindo lindo...
Amei-te no passado,
amo-te no presente
amar-te-ei futuramente,
quero ficar contigo eternamente
Mas o Passado eu já vivi
o presente tou a vivê-lo
futuramente poderei morrer
mas eternamente ficarás no meu coraçao
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amo-te no presente
amar-te-ei futuramente,
quero ficar contigo eternamente
Mas o Passado eu já vivi
o presente tou a vivê-lo
futuramente poderei morrer
mas eternamente ficarás no meu coraçao
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