quinta-feira, novembro 03, 2005
Viagem
Partiste.
De noite. Noite escura.
No meio de caras desconhecidas e olhares vazios.
Já não há vapores e fumos como antigamente.
Como o teu cheiro.
Entranhado.
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O comboio lá estava. Parado e sem luz. Carruagens vazias à espera de sombras corrediças. Começo a contar as janelas, a seguir a linha azul centrada a meio do metal.
A última carruagem está sem cortinas. Chamam-lhe vagão-restaurante. Um vagão de carga, de mercadorias de conversas de partida.
A última carruagem está sem cortinas. Chamam-lhe vagão-restaurante. Um vagão de carga, de mercadorias de conversas de partida.
Deixa-me sorrir com este teu comentário... Mercadorias de conversas.
E as janelas. É tão bom estar no lado de dentro.
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E as janelas. É tão bom estar no lado de dentro.
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