segunda-feira, outubro 24, 2005
Segredo de Censura
- Posso contar-te um segredo? Como não posso falar...
Conta, conta.
- Passei à porta da igreja, à porta do hotel, percorri o largo. Não tinha condições para não te ouvir.
Hoje é dia de escrever sobre segredos.
Conta-me. Para onde olhaste, para onde sorriste. Conta-me. Conta-me o teu arrepio da minha presença. Conta-me. Conta-me o que viveste, o que sonhaste lembrando.
- Procurar-te a cada esquina, a cada contorno de sombra. Tentar encontrar-te em cada fachada de luz. Retomar os movimentos sentidos em cada presença de emoções. Foi isso. E só. Senti-me solitariamente acompanhada pela perspectiva de uma existência possível. A nossa.
Sorrias? Com olhar solitário, sofrido? Ou beijo acompanhado, sentido? Sorrias?
- O olhar sofredor não passava despercebido ao mais desatento transeunte. Sentia-me observada.
Comments:
<< Home
Desvendam-se segredos que correm como rios nos braços e enchem de sangue a ponta dos dedos.
Estes segredos que a Sophia não nos revela apesar de dizer "Eu contarei".
Enviar um comentário
Estes segredos que a Sophia não nos revela apesar de dizer "Eu contarei".
<< Home