quinta-feira, maio 12, 2005
Alba
Orvalho da manhã, pranto da noite,
Luz que só tinha sombra e clareou.
Como um poema que se derramou
Sobre o corpo da vida
Mal acordada,
Assim és tu, pura emoção vertida,
Voz do silêncio, solidão molhada.
Miguel Torga
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Não conhecia este poema. Ao principio parece um conjunto de frases mal ordenadas e ao poucos vai ganhando sentido. A metáfora inicial é genial, a noite que chora, a manhã que seca os olhos (talvez com um beijo, um beijo de luz).
E o silêncio que grita tão alto...
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E o silêncio que grita tão alto...
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