quarta-feira, abril 27, 2005

Metamorfoses

Somos hoje o mesmo ser humano genéticamente determinado há centenas de milhares de anos? Ou a evolução técnica que evoluiu desde a pedra lascada ao computador produziu já outro ser, com perdas e ganhos de competências? Um ser que sofreu metamorfoses.

A algumas destas perguntas procurarão responder especialistas num interessante ciclo que terá lugar na Livraria Ler Devagar de 29 de Abril a 3 de Junho.

A primeira sessão será na 6ª feira 29 de Abril, às 22h: A evolução bio-cultural do género homo pelo Professor Bracinha Vieira (psiquiatra, professor de Antropologia da Universidade Nova, escritor).


terça-feira, abril 26, 2005

Feira do Livro

Livros com pequenos defeitos e grandes descontos. Múltiplas escolhas, desde poesia a ficção, gastronomia, música, artes plásticas, entre muitas outras. Milhares de livros manuseados, levemente danificados, com ligeiras imperfeições, mas que mantêm o miolo intacto.

 

Local: Assírio e Alvim, Rua Passos Manuel, 67B. Até dia 30 de Abril.


Ler a Mancha

No âmbito da comemoração do IV centenário da publicação da primeira parte de El Quijote, a revista Ler - Fundação Círculo de Leitores convidou cinco escritores e cinco ilustradores a trabalhar as principais personagens da obra cervantina.

Estes textos, escritos por Vasco Graça Moura, António Mega Ferreira, Diniz Machado, José Eduardo Agualusa e Francisco José Viegas, assim como as ilustrações de André Letria, Pedro Nora, Alex Gozblau, Gonçalo Pena e Bela Solva serão publicadas num dossier da revista inteiramente dedicado à obra de Miguel de Cervantes.

 

Local: Instituto de Cervantes. Até dia 31 de Maio.

 

 

 


segunda-feira, abril 18, 2005

Tribos

Vai começar a 2ª batalha de imagens.

Festival Internacional de Cinema Independente.

Nos Cinemas King e Forum Lisboa.

Saboreie o cardápio.


Piano

A cor Indigo é utilizada como anestésico, coagulante e purificador da corrente sanguínea. Limpa as correntes psíquicas.

 


sexta-feira, abril 15, 2005

Matinal

"As palavras não fazem o homem compreender, é preciso fazer-se homem para entender as palavras."

Poesia Toda, Herberto Helder - Assírio & Alvim, 1990

Poesia Vadia

No próximo dia 15 (sexta-feira), pelas 18h30, na Sociedade Portuguesa de Autores (Rua Duque de Loulé, em Lisboa), terá lugar uma sessão de Poesia Vadia.

Este vosso amigo lá estará, a par com uma mão cheia de companheiros que, há cerca de quatro anos, mantêm acesa uma chama poética na Livraria Ler Devagar, no Bairro Alto, quinzenalmente, às quartas-feiras.

Dir-se-á poesia e nada mais.Trata-se de um caso de teimosia por amor, sem “camisolas”, sem regras e sem outro valor envolvido que não seja o da partilha.

Desta actividade pequena, mas constante e determinada,
vão-se ouvindo ecos no burgo...

Parece chegada a hora de exportarmos o modelo.
Conto convosco para testemunharem o evento e, até, participarem, se algum bichinho álacre e sedento de focinho ponteagudo
vos estimular com mais intensidade.

Jorge Castro


quinta-feira, abril 14, 2005

Momento

“Quando perdeste o sonho e a certeza tornaste-te desordem e fizeste-te nuvem.”

Simónides de Keós, Epitáfio nas Termópilas

In “De Profundis, Valsa Lenta” de José Cardoso Pires

quarta-feira, abril 13, 2005

El Diablo En El Ojo

Máxima plenitude dos meus sentidos. A música que pairava transformava-me, enraivecia-me de paixão. Olhos fechados e contagiados.

 

Tindersticks. Coliseu do Porto. 20 de Outubro de 2003.

 


Matinal

SENSACIÓN DE OLOR

FRAGANCIA
de lilas...

Claros atardeceres de mi lejana infancia
que fluyó como el cauce de unas aguas tranquilas.

Y después un pañuelo temblando en la distancia.
Bajo el cielo de seda la estrella que titila.

Nada más. Pies cansados en las largas errancias
y un dolor, un dolor que remuerde y se afila.

...Y a lo lejos campanas, canciones, penas, ansias,
vírgenes que tenían tan dulces las pupilas.

Fragancia
de lilas...

Pablo Neruda - Crespusculario


terça-feira, abril 12, 2005

Olhar

 

Ao fim de um dia outonal, na Foz. Um cargueiro flutua.

 

 

 


Destinos

Havana e Marrakech. Destinos longínquos e opostos.

Talvez o único adjectivo comum é o calor.

Mas mesmo no calor existem diferenças.

Calor húmido no bocado de terra que é banhada por todos os lados pelo Atlântico.

Calor seco na imensidão da paisagem desértica nunca tocada pelo horizonte.

Destinos que eu viajo, que me inspiram no que sinto e vivo.

No fim de tudo, são almas gémeas do meu pensamento.

Sonho o dia em que tocarei as terras mágicas de Havana e Marrakech.

Espero que não estejam cansadas de vida.


segunda-feira, abril 11, 2005

Luz precoce

Nasci. No tempo submerso da atmosfera.

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